Na semana passada, a Apple cancelou o seu ambicioso projeto de um carro elétrico autónomo próprio.
Iniciado em 2014 sob o nome de código Titan, o projeto nunca foi confirmado pela gigante da maçã e nunca viu a luz do dia. No entanto, relatórios recentes revelaram que a Apple esteve envolvida em várias negociações e parcerias ao longo do desenvolvimento do projeto.
Apple Car: negociações e parcerias
Segundo informações divulgadas pela Bloomberg, a Apple tentou negociar uma parceria com a Mercedes-Benz para desenvolver um carro elétrico. As negociações progrediram durante meses, mas acabaram por cair dado o desejo da Mercedes de comercializar os seus próprios carros equipados com a plataforma de condução autónoma da Apple.
Além disso, a fabricante americana também terá discutido com a Ford a possibilidade desta vender um carro da Apple sob a sua marca Lincoln, mas as conversações foram pouco duradouras.
Ao longo dos anos, a Apple explorou diversas opções para concretizar o Titan; houve até discussões com Elon Musk para a compra da Tesla, bem como tentativas de adquirir a McLaren. No entanto, todas essas tentativas acabaram por não se materializar.
O Apple Car, cuja ideia terá sido mesmo de Steve Jobs, enfrentou diversos desafios técnicos e de gestão ao longo do tempo, levando a gigante de Cupertino a considerar várias abordagens, desde um carro completamente autónomo até uma versão menos ambiciosa (somente com condução assistida de nível 2, o mesmo do Tesla Autopilot).
Após uma infinidade de rumores e especulações, o custo do projeto, estimado em cerca de mil milhões de dólares por ano, acabou por ser um fator determinante na decisão da Apple de o cancelar.
Os engenheiros e designers envolvidos estarão a ser redirecionados para outras divisões, em especial para a área da Inteligência Artificial generativa.
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