Após uma disputa com a Masimo - uma fabricante de dispositivos médicos -, devido a uma brecha de patentes por parte da Apple, os engenheiros da fabricante americana têm agora a difícil missão de fazer as mudanças necessárias no software do Apple Watch Series 9 e do Apple Watch Ultra 2, a fim de travarem uma proibição oficial de importação dos produtos nos Estados Unidos (EUA).
Apple está numa corrida contra o tempo
A Masimo alega, já há vários anos, que a funcionalidade de medição do nível de oxigénio no sangue, presente no Apple Watch, viola as suas patentes. Tendo esta informação em conta, a Comissão de Comércio Internacional dos EUA (ITC) emitiu uma proibição de importação dos relógios inteligentes da gigante da maçã que entra em vigor a 26 de dezembro.
Por conseguinte, a Apple tem-se desdobrado em esforços internos para fazer alterações ao algoritmo da funcionalidade de medição da saturação de oxigénio no sangue, acreditando que será suficiente para contornar esta disputa; porém, as exigências da Masimo centram-se numa peça de hardware, mais especificamente na forma como o sensor emite luz para a pele para medir o nível de oxigénio no sangue.
Dada a necessidade de inúmeros testes internos, é improvável que a Apple consiga resultados antes de 26 de dezembro, o que levou a empresa a decidir suspender as vendas do Apple Watch Series 9 e do Apple Watch Ultra 2 a partir de 21 de dezembro, enviando até novos materiais publicitários para as suas lojas, promovendo o seu relógio inteligente sem mencionar o Series 9 ou o Ultra 2.
Tal decisão não afeta o modelo SE, visto que não inclui um sensor de oxigénio no sangue, nem impede os retalhistas de terceiros de comercializarem os Series 9 e o Ultra 2 enquanto o stock durar.
A não ser que o Presidente dos EUA, Joe Biden, vete a proibição de importação, a partir de 26 de dezembro, a Apple não poderá vender o Apple Watch Series 9 nem o Apple Watch Ultra 2 nos EUA.
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