A Apple é das empresas tecnológicas mais inovadoras nuns aspetos, e mais retrógradas noutros tantos. Por vezes, a resistência da gigante da maçã em adotar e adaptar-se a certos padrões universais roça a infantilidade, o que é ridículo para uma entidade com tal dimensão. Um exemplo concreto é a ainda vigente falta de suporte ao protocolo RCS nos iPhones.
Mas, afinal, o que é o RCS?
O RCS é um padrão de mensagens criado para substituir o SMS e elevá-lo a um nível completamente novo. Com o RCS as mensagens passam a ser trocadas através da ligação à internet, e a cobrança deixa de ser feita por cada mensagem enviada, como acontecia até agora.
Ao trabalhar através da internet, o RCS permite usufruir das mesmas funcionalidades das aplicações de mensagens mais populares, como por exemplo o WhatsApp e o Telegram. Isto inclui:
Envio de textos com mais de 160 caracteres;
Envio e receção de fotos, vídeos e áudios;
Envio e receção de ficheiros, como por exemplo PDFs;
Suporte a grupos de conversas;
Capacidade de utilização através de wi-fi;
Capacidade de saber que o interlocutor está a escrever uma mensagem.
Todos os smartphones com Android estão possibilitados de enviar e receber mensagens via RCS, mas os iPhones não. Com todas estas vantagens, do que é que a Apple está à espera???
O problema é o iMessage...
Acreditamos que o iMessage é o principal fator limitativo à adoção do RCS por parte da Apple. Como usa um protocolo próprio, o iMessage é apenas compatível com dispositivos da marca, e a mesma tem todo o interesse que as coisas se mantenham assim.
Atualmente, o iMessage é um argumento de venda poderosíssimo, quer se queira ou não. Se, de um momento para o outro, fosse possível trocar fotos e vídeos nativamente, através da aplicação de mensagens, entre smartphones com sistemas diferentes, este argumento caía por terra.
Confesso que me enquadro um pouco neste cenário: a praticidade do iMessage é inegável, mas se conseguisse trocar o conteúdo que quisesse com os meus contactos que têm iPhone, sem ser necessário eu próprio possuir um, pensaria duas vezes na hora de gastar tanto dinheiro num smartphone da maçã. Claro que posso usar o WhatsApp ou o Telegram para isso, mas as ferramentas nativas do sistema têm diversas vantagens, e o suporte da marca é uma delas.
Isto leva-nos à eterna "prisão" que muitos críticos da Apple tanto apregoam. A própria empresa faz com que assim seja. Faz nascer em nós um sentimento irracional de perda, caso mudemos de fabricante ou de sistema operativo. E, assim, lá segue a Apple o seu caminho de crescimento, muito influenciado pela sua teimosia. O RCS é apenas um exemplo, mas outros podem apontar-se a seguir. Tudo a seu tempo.
For All Mankind foi umas das séries estreantes na Apple TV+, o serviço de streaming da empresa norte-americana. Depois de quatro temporadas, a série já é olhada como um sucesso e do agrado do público. Pelo menos, quando usada como métrica a sua avaliação Rotten Tomatoes.
De facto, depois da
A Apple é das empresas tecnológicas mais inovadoras nuns aspetos, e mais retrógradas noutros tantos. Por vezes, a resistência da gigante da maçã em adotar e adaptar-se a certos padrões universais roça a infantilidade, o que é ridículo para uma entidade com tal dimensão. Um exemplo concreto é a ainda vigente falta de suporte ao protocolo RCS nos iPhones.
Mas, afinal, o que é o RCS?
O RCS é um padrão de mensagens criado para substituir o SMS e elevá-lo a um nível completamente novo. Com o RCS as mensagens passam a ser trocadas através da ligação à internet, e a cobrança deixa de ser feita por cada mensagem enviada, como acontecia até agora.
Ao trabalhar através da internet, o RCS permite usufruir das mesmas funcionalidades das aplicações de mensagens mais populares, como por exemplo o WhatsApp e o Telegram. Isto inclui:
Todos os smartphones com Android estão possibilitados de enviar e receber mensagens via RCS, mas os iPhones não. Com todas estas vantagens, do que é que a Apple está à espera???
O problema é o iMessage...
Acreditamos que o iMessage é o principal fator limitativo à adoção do RCS por parte da Apple. Como usa um protocolo próprio, o iMessage é apenas compatível com dispositivos da marca, e a mesma tem todo o interesse que as coisas se mantenham assim.
Atualmente, o iMessage é um argumento de venda poderosíssimo, quer se queira ou não. Se, de um momento para o outro, fosse possível trocar fotos e vídeos nativamente, através da aplicação de mensagens, entre smartphones com sistemas diferentes, este argumento caía por terra.
Confesso que me enquadro um pouco neste cenário: a praticidade do iMessage é inegável, mas se conseguisse trocar o conteúdo que quisesse com os meus contactos que têm iPhone, sem ser necessário eu próprio possuir um, pensaria duas vezes na hora de gastar tanto dinheiro num smartphone da maçã. Claro que posso usar o WhatsApp ou o Telegram para isso, mas as ferramentas nativas do sistema têm diversas vantagens, e o suporte da marca é uma delas.
Isto leva-nos à eterna "prisão" que muitos críticos da Apple tanto apregoam. A própria empresa faz com que assim seja. Faz nascer em nós um sentimento irracional de perda, caso mudemos de fabricante ou de sistema operativo. E, assim, lá segue a Apple o seu caminho de crescimento, muito influenciado pela sua teimosia. O RCS é apenas um exemplo, mas outros podem apontar-se a seguir. Tudo a seu tempo.
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