A pandemia de Covid-19 alertou-nos para a importância da higiene regular das mãos, que entram em contacto com muitos objetos contaminados por bactérias. O mesmo acontece com os nossos dispositivos eletrónicos, que estão em contacto com os nossos dedos e, consequentemente, também ficam contaminados. Um novo estudo veio mostrar isso mesmo em relação ao Apple Watch.
Segundo um estudo publicado na revista Advances in Infectious Diseases, a bracelete do Apple Watch é um terreno muito fértil para a proliferação de bactérias. O estudo foi realizado por investigadores da Florida Atlantic University e destacado primeiramente pelo New York Post. Foram analisadas braceletes de borracha, tecido, couro, plástico, ouro e prata.
Numa primeira instância, o estudo evidenciou que 95% das pulseiras estavam contaminadas com algum tipo de bactéria perigosa. Além disso, o estudo confirmou que:
- O tipo mais comum de bactéria presente no Apple Watch é o Staphylococcus spp, algo que já era esperado pelos investigadores;
- 30% das braceletes estavam contaminadas com Pseudomonas Aeruginosa, um tipo de bactéria que pode causar pneumonia e infeções no sangue, por exemplo;
- 60% das braceletes apresentavam na sua superfície a bactéria E. coli, que desencadeia infeções através de transmissão oral ou fecal.
Como seria de esperar, os participantes no estudo que praticavam exercício regular no ginásio apresentaram os níveis mais altos de bactérias nas braceletes dos seus relógios, nomeadamente da variante Staphylococcus.
Estes resultados sublinham a importância de termos cuidados de higiene redobrados em relação aos nossos dispositivos eletrónicos, neste caso o Apple Watch. As braceletes devem ser desinfetadas de forma regular, principalmente depois de atividades propícias à contaminação, como é o caso de uma ida ao ginásio.
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