O Apple Watch possui desde sempre um mecanismo exclusivo de colocação e retirada de braceletes. O simples ato de substituir estes acessórios não constitui nenhuma ciência oculta, mas não seria interessante se tal troca pudesse ser identificada pelo relógio de forma a despoletar ações pré-configuradas? Foi nisso mesmo que a Apple pensou.
A imagem desta patente da Apple demonstra claramente o interesse em questão: dotar a bracelete de um meio de identificação, como por exemplo um código QR, e o Apple Watch de um método que lhe possibilite saber qual a bracelete que vai ser aplicada.
Esta interação desbloqueia uma série de novas capacidades do relógio inteligente da maçã: primeiro torna possível rastrear o tempo de uso de cada bracelete, assim como outros parâmetros específicos tais como as horas e os dias de utilização, os locais, as atividades realizadas com recurso à mesma, toda a biometria do utilizador, etc. Por outro lado, a presença de uma bracelete diferente poderia fazer despoletar qualquer ação, de entre as inúmeras de que o Apple Watch é capaz. Por exemplo, a presença de uma bracelete desportiva faria iniciar um modo de exercício, uma bracelete casual ativaria o modo não incomodar... As opções são imensas: mostrar uma mensagem, iniciar um temporizador, abrir uma aplicação ou um site, desligar as notificações...
Apesar disto não ser algo cuja chegada esteja para breve, o facto de estar patenteado garante, por si só, que tal é possível. O segmento dos smartwatches não é o mais movimentado do mundo tecnológico, por isso é sempre bom saber que a Apple tem uma carta na manga pronta a ser jogada quando tal se justificar.
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