Hoje tem sido um dia em cheio para a Apple e os seus fãs. Apesar dos novos produtos (MacBook Pro e Mac mini) serem o destaque a ter em conta, os mesmos não existiriam se não viessem acompanhados de algo revolucionário: falamos, claro está, dos novos chips M2 Pro e M2 Max.
Neste artigo vamos centrar as atenções no M2 Pro, tendo como base de comparação o seu antecessor, o M1 Pro. Face às diferenças, valerá a pena o upgrade? É a isso que vamos tentar responder, tendo em conta os dados fornecidos pela própria Apple.
Ambos os chips em questão são fabricados segundo o processo de 5 nm, no entanto o mais recente M2 Pro utiliza 20% mais transístores que o seu predecessor, o que significa que é mais eficiente do ponto de vista energético, ao mesmo tempo que suporta cargas de trabalho consideravelmente superiores.
A performance em multicore (núcleos múltiplos) aumentou 20% no chip mais recente, desde que as aplicações estejam preparadas para tirar partido de vários núcleos em simultâneo; exemplos disso são o Xcode e o Adobe Photoshop, nos quais a Apple reclama ganhos muito substanciais de performance, mesmo em tarefas bastante exigentes.
Algo em comum entre o M1 Pro e o M2 Pro é a largura de banda da memória unificada, que se mantém nos 200 GB/s, assim como a quantidade da mesma, que se situa num máximo de 32 GB.
No que diz respeito à componente gráfica, a GPU do M2 Pro pode ser configurada com um total máximo de 19 núcleos, o que representa um aumento de 3 núcleos face à geração que agora substitui. Como resultado desse incremento, podemos contar com gráficos até 30% mais rápidos do que os conseguidos no M1 Pro, acelerando assim tarefas que dependam maioritariamente dessa zona do chip Apple Silicon.
À data ainda não há mais especificações nem resultados que possamos utilizar para comparar a nova geração com a antiga, no entanto é natural que, logo que os novos equipamentos cheguem às mãos dos utilizadores finais, comecemos a ver benchmarks e características mais pormenorizadas.
Apesar de tudo, é fácil concluir que o upgrade de uma máquina com M1 Pro para uma com M2 Pro apenas valerá a pena se se encontrarem numa posição em que precisem mesmo, a todo o custo, de mais poder de processamento. Se o vosso Mac com M1 Pro satisfaz plenamente as necessidades para as quais o utilizam, e se até agora não sentiram falta de mais, não é por ter entrado em campo um jogador melhor que o anterior deixa de ser bom. Porém, se cada segundo a mais num render vos causa prejuízo, ou se sabem de antemão que, num futuro próximo, o computador que têm em mãos não vai ser suficiente para colmatar uma necessidade, agora pode ser uma boa hora para a mudança.
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