Todos os anos, com a chegada de uma nova geração do iPhone, os consumidores europeus precisam de gastar consideravelmente mais do que os norte-americanos.
No momento em que se apresentam os novos iPhone 16 e 16 Pro, é sempre necessário olhar para os valores apresentados em dólares e convertê-los para euros. No entanto, ou o conversor funciona mal, ou há sempre um valor acrescido a ter em consideração nos países europeus.
E de onde vem esse acréscimo afinal? Em parte de taxas e tarifas aplicadas à entrada dos países europeus. Por outro lado, tem que ver com outros custos que a Apple encontra fora dos Estados Unidos da América.
Nos Estados Unidos, a empresa de Tim Cook dá prioridade ao Marketing e não enfrenta elevados custos de distribuição. Isso permite definir um preço mais acessível e atraente para os consumidores norte-americanos. A juntar a isso, ainda nos Estados Unidos da América, a Apple beneficia de tarifas de importação mais baixas e as operadoras nos EUA conseguem oferecer preços mais competitivos para o iPhone.
Na Europa, a história muda de figura. Há custos adicionais com a distribuição, além de que a Apple tem de incluir impostos de importação, outras taxas e tarifas em vigor. Isto claro, para além da questão cambial mencionada anteriormente.
Somando tudo, o preço do iPhone na Europa acaba por ser bem mais elevado do que nos Estados Unidos. Numa altura em que a Apple Intelligence não está, para já, disponível na União Europeia, trata-se de um ano mais complexo para a Apple no que respeita ao preço (bem) mais elevado dos novos iPhone 16 quando comparados aos dos EUA.
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