iRing: para quando um anel inteligente da Apple?

A poucos dias do lançamento de uma das maiores revoluções tecnológicas dos últimos anos - o Apple Vision Pro -, os mais recentes rumores apontam já noutra direção, recuperando os alegados planos da gigante da maçã para um anel inteligente.

Para quando um iRing?

Como foi anunciado recentemente, a Samsung planeia lançar um anel inteligente num futuro próximo, antes até do final deste ano, o que é um forte indício de que este mercado pode começar a ganhar força.

A Apple, apresentando-se como líder de mercado na tecnologia de saúde - com o Apple Watch -, pode olhar este lançamento da Samsung com bons olhos, já que se trata de uma oportunidade de expansão e diversificação. Porém, caso a gigante da maçã apresente, de facto, um produto desta natureza, terá que acreditar de antemão que tem qualidade suficiente para entrar no seu ecossistema.

Samsung

A verdade é que, segundo os rumores, na última década, a Apple tem considerado seriamente a possibilidade de criar o seu próprio anel inteligente, o iRing. As alegações são sustentadas por várias patentes e solicitações de aplicações apresentadas ao longo dos anos.

As patentes em causa descrevem, em alguns casos, algo como um mini Apple Watch que seria usado no dedo. Embora pequeno, o dispositivo apresentava uma tela sensível ao toque e vários outros elementos. Em 2019, a gigante de Cupertino obteve até uma patente de continuação com base na mesma ideia, demonstrando o seu compromisso no desenvolvimento de um produto nesta linha.

Embora o mercado de anéis inteligentes ainda seja relativamente pequeno em comparação com o dos smartwatches, caso a Apple se junte à Samsung na corrida pelo melhor produto (e a procura acompanhe o investimento), tem tudo para crescer exponencialmente nos próximos anos. O sucesso do Oura Ring, por exemplo, demonstra uma procura real por dispositivos mais discretos que posam fazer o rastreio da saúde e da condição física.

Assim, o futuro dos anéis inteligentes dependerá da inovação trazida pelas fabricantes e da recetividade do mercado. Se a Samsung e a Apple conseguirem oferecer produtos com um desempenho sólido e que melhorem significativamente a vida do seu utilizador, podemos estar prestes a testemunhar mais uma revolução na forma como interagimos com a tecnologia.

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