MacBook Pro de 14": um ano depois, ainda vale a pena?
Com a chegada de novos MacBooks Pro M2 de 14" e 16" prevista para o inicio de 2023, ainda faz sentido a compra dum modelo M1 do ano passado? Se necessitas mesmo, ou estás a ponderar a compra de um novo portátil Pro da Apple, fica atento à análise completa ao MacBook Pro de 14 polegadas M1 e dissipa todas as tuas dúvidas.
Aquando do lançamento dos novos processadores Apple Silicon em 2020 com arquitetura ARM, a gigante tecnológica americana deu uma autêntica "pedrada no charco". Nesse ano, a Apple começou a transição dos processadores Intel para os processadores Apple para toda a família Mac, faltando apenas a "besta" da computação, o Mac Pro, que em breve também receberá.
Ao início, os críticos duvidaram que a aposta da Apple em processadores com arquitetura ARM fosse o caminho certo a seguir, em virtude de ser uma arquitetura até então usada na esmagadora maioria das vezes em smartphones e tablets. Afinal, como "processadores de dispositivos móveis" poderiam entregar, pelo menos, a mesma performance ou desempenho em autênticas máquinas de trabalho como é o caso dos computadores portáteis da Apple?
Mais uma vez, a Apple mostrou como se faz e entregou não só um desempenho similar aos concorrentes Intel e AMD, como até em alguns casos, superior ao Intel Core i9 de 11ª geração por exemplo, brindando os utilizadores com um diferencial absoluto face à concorrência, a eficiência energética.
A concorrência tem processadores tão ou mais potentes que os Apple Silicon? Sim! Mas, e o seu consumo energético? É aqui que reside uma das principais virtudes de todos os portáteis da Apple com processadores Apple Silicon, com destaque para o MacBook Pro de 14" que é o modelo em análise.
Os MacBook Pro são modelos com um foco mais direcionado para profissionais das mais diversas áreas, como fotografia, edição de vídeo/multimédia, modelação 3D ou desenvolvimento de software. O M1 Pro entrega um desempenho irrepreensível em qualquer tarefa supracitada, mas o destaque vai para a renderização de vídeos em 4K e até em 8K. Dada a natureza da arquitetura ARM, a sua eficiência energética é de tal ordem, que além do excelente desempenho que entrega, a sua autonomia é bem acima da média dos seus concorrentes diretos com Windows.
Antes de mais nada e já que falamos em Windows, esta análise será efetuada na perspetiva dum utilizador Windows. Mas antes disso e há bem mais de uma década, usei um iMac com o então chamado Mac OS X 10.5 (Leopard), depois a versão 10.6 (Snow Leopard), 10.7 (Lion) e por último a versão 10.8 (Montain Lion).
Depois dessa agradável experiência com um computador da Apple acabei por ficar definitivamente na plataforma da Microsoft, primeiro por uma questão financeira, os Macs eram e são substancialmente mais caros e segundo, as minhas reais necessidades não justificavam de todo um investimento avultado em máquinas Apple. Nesse sentido, se utilizas um PC com Windows ou até eventualmente um MacBook Pro mais antigo, fica a saber se realmente vale a pena trocar de ecossistema, fazer já um upgrade à tua atual máquina Apple ou esperar pelos modelos de 2023.
Especificações técnicas do MacBook Pro M1 de 14" em análise
O modelo em análise, é o MacBook Pro de 14 polegadas equipado com o chip M1 Pro da Apple na cor Cinzento sideral. Este chip tem uma unidade central de processamento (CPU) de 8 núcleos, 6 deles para alto desempenho e 2 de eficiência energética.
Embutido neste chip está uma unidade de processamento gráfico (GPU) de 14 núcleos e um Neural Engine de 16 núcleos. Além disso, este SoC (System-on-a-chip) fornece 200 GB/s de largura de banda da memória. A sua capacidade de armazenamento interna é de 512 GB SSD com 16 GB de memória RAM unificada. O sistema operativo é o macOS Ventura (13)
Peso e dimensões do MacBook Pro M1 de 14"
- Altura: 1,55 cm
- Largura: 31,26 cm
- Profundidade: 22,12 cm
- Peso: 1,61 kg
Design
O design desta versão do MacBook Pro sofreu mudanças consideráveis quando comparado com os modelos Pro antecessores de 13, 15 e 16 polegadas lançados em 2019. Além destes serem os últimos com processadores Intel, no que à estética diz respeito, a Apple resolveu reduzir significativamente as bezels ou bordas do ecrã nos Pro de 2021. A diferença é notória e certamente que o novo design mais elegante e requintado agradará a muitos utilizadores.
Já o notch no topo do ecrã, é que certamente não reunirá um consenso positivo de muitos. De forma a aproveitar ainda mais a área útil do ecrã, a Apple decidiu adotar a mesma lógica que nos iPhones, isto é, a webcam e o sensor de luz ambiente estão albergados nesse entalhe. É um detalhe que não agradará a todos, ainda assim, essa opção não é totalmente descabida. O que faria sentido, era um Face ID para desbloquear ou autenticar-se no Mac, porém, tal não está presente.
De forma a minimizar o impacto do notch, a Apple colocou a barra de menus do macOS alinhada com o entalhe e assim fornecer mais uns milímetros na área de trabalho. Embora seja estranho ao inicio, na minha utilização acabei por não dar grande importância a esse detalhe pois não interfere negativamente na experiência de utilização. Aplica-se a velha máxima de Fernando Pessoa quando provou pela primeira vez um refrigerante famoso: "primeiro estranha-se, depois entranha-se".
Contudo há uma nota importante a reter: no lançamento deste MacBook Pro 14" e o no de 16", muitos utilizadores queixaram-se de problemas relacionados com o notch. Algumas aplicações e software exibiam informações e até comandos por detrás do entalhe onde era impossível os utilizadores interagirem com essas informações.
Embora a Apple já tenha corrigido isso nas aplicações do macOS, poderá ainda existir software de terceiros que não esteja preparado para a existência desse elemento. Cabe aos desenvolvedores/programadores otimizarem as suas aplicações para interagirem de forma perfeita com o notch. Na minha utilização, não tive qualquer stress com as aplicações que usei, contudo essa realidade pode não ser transversal a todos os potenciais utilizadores.
Mas não é só a estética que separa o MacBook Pro de 14" dos modelos anteriores. Outra nuance de relevo foi a volta das teclas físicas de função, onde anteriormente era a Touch Bar que reinava. Mas como tudo tem um princípio e fim, atrevo-me a dizer que a Apple oficializou o funeral da Touch Bar nos Macs, ao lançar estes modelos sem a dita-cuja.
Como é apanágio da família Mac, a estrutura do computador é toda em alumínio o que lhe confere um toque e uma ergonomia premium. Por fim, o regresso das tradicionais portas muito reclamadas por uma panóplia de profissionais da área da multimédia estão lá. Todos os detalhes das portas estão descritos num tópico abaixo.
Ecrã Liquid Retina XDR que impressiona
É com naturalidade que a primeira coisa que me saltou à vista quando abri o computador foi a qualidade do seu ecrã. Embora não seja um ecrã OLED, ele possui uns pretos profundos, graças à sua excelente relação de contraste de 1 000 000:1 que é capaz de produzir um escurecimento profundo, mas isso também é possível graças à tecnologia Mini-LED.
O MacBook Pro de 14 polegadas vem equipado com o Ecrã Liquid Retina XDR de 14,2 polegadas na diagonal com uma resolução nativa de 3024 x 1964 e uma densidade de 254 píxeis por polegada. A sua luminosidade é bastante ampla permitindo até 1000 nits de luminosidade constante em todo o ecrã, e esse valor poderá chegar a um máximo de 1600 nits em conteúdos HDR.
Também é possível selecionar um perfil P3 onde é fornecido uma vasta gama de cores para que os profissionais de fotografia trabalhem de forma muito mais precisa e real na edição de fotos. A Tecnologia True Tone também está presente neste Mac, bem como a tecnologia ProMotion com taxas de atualização adaptativas até 120 Hz. É possível fixar as taxas de atualização nos seguintes valores: 47,95 Hz, 48 Hz, 50 Hz, 59,94 Hz e 60 Hz.
Com estes recursos presentes, é evidente que a Apple entrega um excelente ecrã adaptado às necessidades de fotógrafos e criadores de vídeos, e ao mesmo tempo, oferecendo uma boa experiência para qualquer tarefa diária.
Processador Apple Silicon M1 Pro muito rápido
Como já supracitado no tópico das especificações técnicas, esta unidade vem com uma CPU de 8 núcleos, uma GPU de 14 núcleos e uma Neural Engine de 16 núcleos. No entanto se procuras ainda mais performance, podes configurar este modelo de 14 polegadas para as seguintes opções:
- M1 Pro com CPU de 10 núcleos e GPU de 14 núcleos.
- M1 Pro com CPU de 10 núcleos e GPU de 16 núcleos.
- M1 Max com CPU de 10 núcleos e GPU de 24 núcleos (também disponível no modelo de 16").
- M1 Max com CPU de 10 núcleos e GPU de 32 núcleos (também disponível no modelo de 16").
Este chip M1 Pro mesmo na configuração de entrada, entrega uma performance muito rápida e responsiva. Os números em si, não são propriamente impressionantes em termos brutos, no entanto neste caso são mais que suficientes para entregar uma experiência de utilização que cilindra a esmagadora maioria da concorrência nesta gama de preço.
Edição de vídeo
Embora eu não seja um profissional na área da multimédia, decidi efetuar umas pequenas edições de vídeos em 4K no Final Cut Pro e no DaVinci Resolve. Combinei algumas fotografias, vídeos, áudio e algumas funcionalidades presentes nos editores de vídeos como legendas, efeitos especiais e transições e depois de concluída a edição, a rapidez da renderização desse conteúdo foi absurdamente rápida.
Uma nota curiosa acerca do DaVinci Resolve, é que numa das edições que criei, conseguiu ser ainda mais rápida que o Final Cut Pro. É um software a ter em conta para quem é criador de conteúdos e faz edição de vídeo, ainda mais sendo ele gratuito. Outro detalhe interessante, foi a forma como a preview do vídeo fluía com uma rapidez estonteante e sem qualquer tipo de engasgo ou lag, cada vez que trabalhava na timeline do software de edição de vídeo.
Videojogos
No que aos jogos diz respeito, o desempenho também foi de topo. Embora na Steam esteja disponível uma vasta lista de jogos para macOS, está muito longe da estratosférica lista para Windows. Em boa verdade, o Mac não foi pensado para ser uma estação de jogos, ainda assim, nos que estão disponíveis na Mac App Store ou na Steam, este MacBook Pro de 14" foi irrepressível na sua execução. Por exemplo, o Horizon Chase 2, exclusivo temporário do Apple Arcade, foi muito fluido e suave, não notei qualquer queda no frame rate e os gráficos não desiludiram de todo.
Windows 11 no MacBook Pro M1? Só que sim!
Outro detalhe que certamente será inútil para utilizadores de longa data do macOS, mas não tão inútil para mim é a possibilidade de o M1 Pro executar uma versão ARM do Windows. Obviamente que o funeral da ferramenta Boot Camp foi anunciado aquando o surgimento dos processadores Apple Silicon. A nova arquitetura adotada pela Apple impede que as versões x86 do Windows sejam executadas de forma nativa nos Macs.
Mas com recurso ao software de virtualização Parallels Desktop 18 para Mac , posso executar o Windows 11 on ARM no MacBook Pro M1. O desempenho do M1 Pro ao executar o macOS Ventura nativamente, ter uma série de aplicações abertas ao mesmo tempo e ainda ter o Windows 11 numa máquina virtual é qualquer coisa de extraordinário. Dava a impressão que os recursos do MacBook Pro ainda davam para muito mais. Dificilmente uma máquina com Windows entrega uma experiência tão arrebatadora.
Memória RAM
O MacBook Pro de 14 polegadas de entrada vem com 16 GB de memória RAM unificada (UMA) o que nos chips M1 significa um acesso muito mais rápido à memória usada dentro do sistema, e por consequência, aumenta substancialmente o desempenho da memória. Se achares que 16 GB não são suficientes, podes configurar para 32 GB no M1 Pro ou 64 Gb para o M1 Max. Obviamente que estes aumentos de memória unificada fazem elevar o preço da máquina.
Bateria e autonomia
Os Macs já eram das melhores máquinas do mercado no que concerne a autonomia. Com a mudança para os chips Apple Silicon a sua autonomia deu um passo ainda maior. Com efeito, a arquitetura ARM permite uma eficiência energética muito mais substancial e isso é notório nos novos MacBook Pro M1. Como estava habituado a muito poucas horas de autonomia no meu PC, deparei-me com uma realidade totalmente oposta, a de andar com o Mac de um lado para outro sem cabo de carregamento atrelado ao portátil.
A bateria dá perfeitamente para mais de 10 horas para um uso normal. O modelo de 14 polegadas vem equipado com uma bateria de 6068 mAh (70 watts‑hora) o que segundo a Apple consegue entregar até 17 horas a ver filmes na aplicação Apple TV e até 11 horas de navegação na internet via wireless. Há relatos de utilizadores que no seu workflow diário conseguem mais tempo de autonomia do que o anunciado pela Apple.
Armazenamento interno
Este MacBook Pro de 14 polegadas vem equipado com um disco de armazenamento interno SSD de 512 GB com opções disponíveis de 1 TB, 2TB , 4TB e 8 TB.
Portas e conectividade
Um ponto muito positivo e na minha opinião, mais um diferencial face aos modelos Pro antecessores, é o regresso de várias portas e interfaces de conectividade. Muitos profissionais de áreas já acima mencionadas, queixaram-se e com razão, de ausência de interfaces como a porta HDMI e ranhura para cartões SD.
Afinal de contas para que efeito serve um computador com a designação de Pro, se fotógrafos, videógrafos, designers, criadores, desenvolvedores têm de recorrer a dongles, adaptadores ou docks para ligarem máquinas fotográficas, monitores externos, cartões de memória entre outros periféricos? Foi um retrocesso, que a Apple e bem, corrigiu nesta versão do MacBook Pro de 14 polegadas e de 16 polegadas também. Desse modo, eis a lista de interfaces de conectividade que os MacBook Pro M1 possuem:
- Ranhura para cartões SDXC.
- Porta HDMI, compatível com um monitor externo 4K a 60 HZ.
- Saída para auscultadores de 3,5 mm.
- Porta MagSafe 3.
- Três portas Thunderbolt 4 (USB‑C) compatíveis com: carregamento, DisplayPort, Thunderbolt 4 (até 40 Gb/s), USB 4 (até 40 Gb/s). As portas Thunderbolt são compatíveis com até dois monitores externos com resolução até 6K a 60 Hz e mais de mil milhões de cores (M1 Pro), até três monitores externos com resolução até 6K e um monitor externo com resolução até 4K a 60 Hz e mais de mil milhões de cores (M1 Max).
O regresso da porta MagSafe é duma praticidade enorme. Acidentes com o cabo de carregamento atrelado ao Mac, deixam de ser um problema. Ainda assim, continua a ser possível carregar o Mac através duma porta USB-C, coisa que não recomendo, especialmente quem tiver crianças a brincar por perto.
Em relação à conectividade sem fios, o MacBook Pro tem suporte à rede wireless Wi‑Fi 6 802.11ac, compatível com IEEE 802.11a/b/g/n e à tecnologia Bluetooth 5.0.
Webcam e áudio
A câmara FaceTime HD finalmente recebeu um upgrade dos anteriores 720p para os 1080p e ainda conta com um processador de sinal de imagem avançado com vídeo computacional.
Quanto ao áudio, este MacBook Pro de 14 polegadas não desilude de todo. A meu ver a Apple implementou um excelente som estéreo amplo com um sistema de 6 altifalantes de alta fidelidade e woofers com force-cancelling. Além disso, este sistema sonoro é compatível com áudio espacial ao ouvir música e ver vídeos com Dolby Atmos nos altifalantes integrados.
Embutidos no computador estão 3 microfones com qualidade de estúdio, alta relação sinal/ruído e tecnologia beamforming direcional e como já supracitado, uma saída para auscultadores de 3,5 mm com compatibilidade avançada para equipamentos de alta impedância.
Teclado e trackpad
O teclado foi revisto e é muito mais durável e prático que os dos modelos anteriores em formato borboleta, em que a Apple até teve que abrir um programa de assistência a teclados, dado os problemas que apresentaram. Era comum utilizadores queixarem-se de sujidade, poeira e detritos no switch das teclas que impediam o seu bom funcionamento. Ao que tudo indica, parece que isso é uma situação do passado.
À semelhança dos modelos Pro de 2019, o Touch ID está lá como método de autenticação, desbloqueio e pagamentos. Não é tão funcional como o Face ID presente no iPad Pro, mas cumpre bem a sua função.
Um dos fatores mais importantes na usabilidade de um computador portátil, é o seu trackpad. E a Apple sempre foi exímia na forma como abordou a sua mecânica em todos os modelos do MacBook. Como utilizador de PC já alguns anos, afirmo com um certo grau de autoridade que não há nada no universo Windows que se aproxime do trackpad construído pela Apple. Sempre tive o hábito de colocar um tapete e rato na mala do portátil, fosse para onde fosse. Com o trackpad do Mac, deixou de fazer sentido levar esse tipo de acessórios na mala.
Para a edição de fotos no macOS, um rato externo é desnecessário, tal é a precisão do trackpad. Além disso, o Trackpad Force Touch tem um controlo preciso do cursor e sensibilidade à pressão. Permite cliques reforçados, aceleradores, desenho sensível à pressão e gestos Multi‑Touch.
Conteúdo na caixa do produto
- MacBook Pro de 14 polegadas.
- Adaptador de corrente USB‑C de 67 W (incluído com o processador M1 Pro com CPU de 8 núcleos).
- Adaptador de corrente USB‑C de 96 W (incluído com o processador M1 Pro ou M1 Max com CPU de 10 núcleos).
- Cabo USB‑C para MagSafe 3.
Preço e disponibilidade
O MacBook Pro de 14 polegadas está disponível nos acabamentos Prateado e Cinzento sideral. Podes comprá-lo online ou em qualquer uma das 13 lojas físicas da iStore em Portugal. O seu PVP começa nos 2067€ - com a campanha atual de Natal da iStore. O preço aumenta em função do armazenamento interno, memória RAM, e o número de núcleos no processador M1 Pro ou M1 Max.
Prós e contras
Prós
- Desempenho bastante rápido.
- Excelente brilho, calibração de cores e qualidade de ecrã.
- Retorno das portas HDMI, ranhura de cartões SD, MagSafe e teclas físicas de função.
- Teclado renovado e sem os problemas antigos.
- Excelente sistema de som.
- Qualidade de construção.
- Bateria com uma excelente autonomia.
- Bezels reduzidas.
Contras
- Preço elevado.
- Dificuldade em efetuar upgrades e reparos.
- Notch.
- Algum software ainda não é compatível com a nova arquitetura Apple Silicon.
Vale a pena?
Em primeiro lugar, se és um utilizador Windows, pondera bem antes de trocares de ecossistema, pois o teu fluxo de trabalho pode ser afetado pela incompatibilidade de software com arquitetura x86 do Windows no macOS. Em segundo lugar, vê se realmente compensa o valor deste computador face às tuas reais necessidades sejam elas, pessoais ou profissionais. Caso contrário, opta por um MacBook Air M2 mais em conta ou um até PC com Windows.
Logicamente que a máquina em si, é efetivamente uma das melhores do mercado atual. É evidente que no inicio de 2023 os novos MacBook Pro M2 de 14 e 16 polegadas estarão no mercado. Vale a pena esperar? Como toda a honestidade, os modelos Pro lançados em 2021 ainda são muito competentes. Aproveitando a campanha atual da iStore talvez não valha a pena aguardares pelos Pro M2...
Primeiro, porque com a inflação é quase certo os novos modelos serem um pouco mais caros. Em segundo, os rumores indicam que a nível de design, os Pro M2 de 14 e 16 polegadas serão praticamente iguais aos modelos atuais. Em terceiro, é certo e sabido que os processadores M2 Pro e Max terão uma performance melhorada, mas não será um ganho muito substancial face aos M1 Pro e Max atuais. Talvez seja esse um dos motivos da Apple ter adiado o lançamento para 2023, a ausência de novidades significativas.
Conclusão
Até a Apple introduzir os novos processadores Apple Silicon na sua gama de computadores, confesso que era difícil justificar a diferença de preço dos Macs em geral, relativamente aos concorrentes diretos Windows com os mesmo chips Intel. No entanto, o paradigma mudou com a nova abordagem nos processadores. É muito difícil não recomendar este equipamento a qualquer utilizador, mesmo que não seja um profissional em áreas especificas.
É muito fácil recomendar um produto quando ele é bom, que é este o caso. Mas cada utilizador tem que analisar as suas reais necessidades e ponderar com cabeça e com a carteira. Se procuras um excelente portátil para trabalho, com todas as as suas virtudes, muito poucos defeitos e sem grande stress com a potência, efetivamente este pode muito bem ser o computador ideal para ti. Para trabalho, considera como investimento, para lazer apenas, considera outras opções mais em conta financeiramente.
Finalmente, quero agradecer à iStore por nos ter emprestado este modelo para análise. E tu, o que achas deste MacBook Pro M1 Pro de 14 polegadas. Ponderas adquirir um? O que achaste da análise? Conta-nos tudo nos comentários!