Há um par de semanas, a Apple apresentou um novo iPad Pro, como saberás. Infelizmente, não apresentou o iPad mini que tanto desejava, o dispositivo que talvez me fizesse considerar o uso de um iPhone.
No entanto, mini à parte, a verdade é que, semanas depois, percebo que não faz sentido nenhum ter um iPad. Pelo menos, para mim. Atualmente, uso um iPhone como telefone no dia a dia e como computador pessoal um MacBook Pro – este último já antigo.
E, quando pensei que o iPad (Pro, mini, Air) pudesse ser the way to go, a verdade é que me deparei com a seguinte questão:
Quais as vantagens de comprar um iPad e não um novo MacBook? Ou até mesmo um iPhone?
Haverá sempre aplicações mais completas no Mac que no iPad
A verdade é que, no Mac, a aplicação que uso e que o torna peculiar, para mim, é o iMovie. E aí é que a dor de cabeça começou, mas logo acalmou, de tão clara que ficou todo o cenário em redor da potencial compra. O iPad (com M1, ou sem), não deixa de ser um iPad. E só de pensar que a aplicação do iMovie para iPadOS não é a mesma que encontro no antigo MacBook – e que tanto gosto e preciso –, já é um deal braker.
E é aí que surge a questão: Faz sequer sentido? Porque é que a Apple promove um iPad com M1 se, no fim, a experiência de utilização é a de um ótimo tablet, apenas. Não quero, de todo, entrar naquela discussão básica de “o macOS nunca chegará ao iPad” e vice-versa.
Contudo, a verdade é que de nada me serviria um tablet da Apple se, no final, teria de andar sempre com o Mac, para trás e para a frente. É quase como se, desde a raíz, não fizesse qualquer sentido considerar a compra deste dispositivo, isto porque, com specs iguais, conseguiria encontrar aplicações mais completas num outro produto da empresa norte-americana.
Portanto, entre a compra de um iPad ou de um MacBook, recai o velho ponto de que um computador é mais que um tablet, sempre. Pelo menos, para algo que implique trabalhar. Mesmo que trabalhar dependa de aplicações como o iMovie.
Deixa o teu comentário