Os MacBooks deveriam ter Face ID por estas 5 razões

Corria o ano de 2017 quando a Apple apresentou o seu primeiro iPhone com Face ID: o iPhone X. A partir daí, esta tecnologia segura de desbloqueio foi sendo aperfeiçoada de geração para geração, e nos dias de hoje a sua presença nos futuros modelos do smartphone da maçã é já um dado adquirido.

Assim como o Touch ID foi inagurado no iPhone, e posteriormente transplantado para os MacBooks, não estará na hora de acontecer o mesmo com o Face ID? Em abono da verdade, o local para instalar os componentes necessários até já existe: o notch do ecrã dos atuais MacBook Pro de 14" e 16", e também dos mais recentes MacBook Air.

Posto isto, selecionamos cinco motivos pelos quais dotar os futuros MacBooks com Face ID seria uma aposta acertada.

O aproveitamento do notch

Todos os modelos mais recentes de MacBooks contam com um notch nos seus ecrãs, que alberga a webcam, o sensor de luz ambiente, e pouco mais. A Apple teve a necessidade de criar esta área para poder diminuir a moldura envolvente dos monitores, que ficou sem espaço suficiente para acomodar estes componentes.

Num mundo ideal, todo aquele espaço deveria ser aproveitado para incluir os sensores necessários para o funcionamento do Face ID, já que o mesmo é mais do que suficiente para isso.

O Face ID levaria ao uso de melhores webcams

A tecnologia por trás do Face ID obriga à utilização de um sistema de câmaras denominado TrueDepth, que tem como missão capturar e analisar os dados faciais dos proprietários em cada utilização. Ou seja, se esta tecnologia  biométrica chegasse aos MacBooks, seria expectável vermos nos mesmos webcams com propriedades semelhantes às câmaras frontais utilizadas nos iPhones, o que seria um grande salto qualitativo.

Os MacBooks ficariam no mesmo patamar dos iPhones

Conforme referimos inicialmente, o Touch ID começou por ser utilizado nos iPhones, mas rapidamente se propagou aos iPads e aos computadores Mac, quer portáteis quer fixos, graças à sua presença nos atuais teclados externos da marca da maçã. Ora, porque é que o Face ID não segue o mesmo caminho?

Se assim fosse, a linha da Apple ganharia uma harmonia de fazer inveja a qualquer outro fabricante, já que o Face ID está presente quer no iPhone, quer no iPad: só falta mesmo o Mac.

Uma questão de conveniência

A praticidade do Face ID é inegável. O facto de conseguirmos desbloquear o nosso dispositivo apenas com recurso à nossa cara, que naturalmente já está em frente à câmara, é fantástico.

Tendo em conta a posição natural com que usamos o nosso portátil da maçã, o Face ID estaria praticamente sempre na posição certa para ler os nossos dados biométricos faciais quando tal fosse requisitado. Isto evitaria a necessidade de colocar o dedo sobre o leitor de impressão digital da máquina em uso, ou ainda pior: escrever a palavra passe. Os segundos poupados seriam preciosos ao final do dia.

Acessibilidade acima de tudo

As opções de acessibilidade presentes nativamente no macOS são bastante completas e úteis. Estas ferramentas facilitam de sobremaneira a vida a todos os que possuem alguma deficiência motora, possibilitando assim a utilização em pleno das suas máquinas.

Com a presença do Face ID nos MacBooks, muitas mais portas seriam abertas no que à acessibilidade diz respeito, e a Apple sabe bem o que fazer nesse sentido.