Surfshark VPN: segurança sem fronteiras
Gonçalo Antunes de Oliveira

Surfshark VPN: segurança sem fronteiras

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Adaptações à mudança

Viver o dia a dia no século XXI tem que se lhe diga. O fluxo de aprendizagem entre grupos de pares mantém-se um processo fulcral na angariação de competências sociais para lidar com o dia a dia. Compreender onde termina a minha liberdade e onde começa a dos outros constitui uma tarefa cada vez mais complexa num contexto em que as fronteiras são cada vez mais ténues e cheias de contradições.

Com efeito, a mudança não será tanto uma fase de transição. Será, mais apropriadamente falando, o modus vivendi da atualidade. Este cenário decorre, em muito, do carácter imaterial das nossas experiências, ou seja, do modo como nos entregamos ao mundo virtual no âmbito da nossa vida real. Há, na verdade, uma mais que concreta extensão da nossa vida por entre os mais profundos interstícios da Internet.

Os smartphones, 24 horas por dia ao nosso lado, são a nossa antena sempre ligada para o mundo. Mas esta permanente ligação são se resume a estes dispositivos. Os nossos computadores pessoais, os do trabalho, os tablets e smartwatches e, claro, a televisão, mantêm-nos em constante atividade bilateral, recebendo e enviando informação através das "nuvens digitais" que nos rodeiam por todo o lado.

Riscos crescentes

Como em tudo, quanto maior a exposição, maior se torna o risco. Sobretudo considerando que todas estas máquinas concentram os nossos dados mais delicados, que queremos ter bem seguros e protegidos.

Todos sabemos isto, mas, adepto confesso da Apple, olho para a Siri, ainda hoje, numa espécie de concretização dos filmes de ficção científic a que assistia quando era criança. Quando comprei a minha segunda HomePod Mini, assisti à extensão da Siri para mais uma divisão, tomando conta da casa. E está presente em todos os dispositivos Apple que tenho, disponibilizando-me a mesmo informação, armazenada centralizadamente nos servidores da Apple.

Ora, se esta centralização funciona para o bem, também, como é evidente, é alvo de aproveitamento de quem tenha intenções duvidosas. Mas como não vemos, porque é virtual, só "caímos na realidade" quando nos apercebemos que fomos alvo de uma invasão. Quando a nossa liberdade foi profanada, acarretando consequências de maior ou maior monta.

Mudanças e riscos e novas necessidades:  VPN

Confesso que nunca fui o maior interessado nestes campos. Mas com o tempo, fui compreendendo que, para além das competências sociais de que falei acima, temos que ter também competências tecnológicas para acompanhar a constante mudança, e seus respetivos riscos.

Permitam-me que vos apresente a Surfshark VPN, que tenho a vindo a utilizar nos últimos tempos, e cujas impressões vos vou aqui deixar. Mas antes, assistam a este pequeno vídeo preparado por esta empresa, para que fique claro o que é uma VPN.

Usando a Surfshark VPN

A primeira coisa que me agradou foi a simplicidade e rapidez na instalação. Uma app, preencher e criar os dados de acesso e já está. Até podem existir várias opções, de que falarei adiante, mas a funcionalidade "Conexão Rápida" conferiu-me logo uma sensação automática de segurança. Clicar, aguardar cerca de 1 ou 2 segundos, e já está.

Como podem ver nestas imagens, à esquerda em baixo, existe a opção para várias localizações. E, por várias, refiro-me a mais de 3200 servidores em 95 países, que podes explorar clicando aqui. Como sabem, VPN significa Virtual Private Network, ou seja, Rede Privada Virtual. Esta é, de facto bem densa e espalhada por todo o globo.

Se repararem também nas imagens acima, existe ali um separador que passo a destacar:

MultiHop

Clicando no pequeno "i" para saber de que se trata, de imediato surge uma pop-up window, que explica:

Conecte por vários países de uma vez para adicionar uma camada de segurança extra e levar o mascaramento de IP ao próximo nível.

Ora aqui está: ficas ligado ao mesmo tempo em dois servidores de VPN, o que dificulta muito a triangulação do teu rastreamento, esconde melhor a tua localização, melhora a tua privacidade, e poderá mesmo dar-te mais rapidez na utilização da Internet.

Esta funcionalidade saltou-me logo à vista, mas a Surfshark indica que optares por esta camada extra de segurança será mais adequada para casos mais delicados como perseguições de governos autoritários, jornalistas que precisam de proteger as suas fontes, etc.

Isto porque uma camada de segurança da Surfshark VPN será mais que suficiente para as tuas necessidades normais do dia a dia. Mas podes sempre ir mais além.

Segurança em todos os sítios

Dotado de protocolos seguros (IKEv2/IPsec) e criptografia AES-256-GCM o SurfShark VPN permite-te alterar o teu endereço IP e mesmo aplicar um Modo de Camuflagem, o qual impede que a própria empresa que te fornece Internet perceba que estás a usar uma VPN. E tudo isto em Portugal ou em qualquer outro ponto do mundo, graças ao Modo Sem Fronteiras.

Então, mas... quem te protege de monitorizações pode monitorizar-te?

A resposta é um rotundo NÃO. A SurfShark VPN não mantém qualquer registo das tuas conexões ou atividades diárias.

E para terminar...

Tenhas a quantidade de dispositivos que tiveres, não pagas nem mais um cêntimo. Isto porque não há limite máximo para o número de dispositivos em que podes usar a tua conta Surfshark.

Finalmente, para além de ter um bloqueador de anúncios bastante eficiente, este serviço de VPN tem a funcionalidade Bypasser, ou seja, para apps hiper-seguras como o caso de plataformas de Homebanking, podes dar a permissão para o seu acesso não passe pela VPN e vá diretamente, tal como não tivesses a Surfshark VPN instalada.

Experimentei e gostei. Continuo a não ter grande experiência com este tipo de plataformas, mas de facto, testei as várias possibilidades que esta app oferece e fiquei bastante bem impressionado. Mas muito melhor que isso: entendi melhor para que serve, e em que contextos posso e devo usar uma VPN, compreendendo que vai até muito para lá de apenas ter os meus dispositivos seguros.

A Surfshark VPN abre-te as portas das fronteiras geográficas virtuais, e funciona em macOS, Windows, Linux, iOS e Android! Por isso não tens desculpa! Experimenta também e diz-nos o que achaste.

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