Chegou finalmente o dia em que decidiste largar o teu Android e enveredar pelo mundo iOS, através da compra de um iPhone? Se a resposta é "sim", parabéns! Acabaste de fazer uma excelente escolha, e temos a certeza que vais gostar do teu novo smartphone da maçã, seja ele qual for. Contudo, há alguns fatores que deves ter em consideração, cuja existência vais acabar por te aperceber durante o processo de transição entre sistemas.
De forma a estares preparado para tal, organizamos uma lista com dez pontos essenciais, a qual aconselhamos que leias atentamente antes de mergulhares de vez neste mundo.
A transferência de dados pode ser penosa
A mudança de Android para iPhone e a consequente transferência de todos os dados entre diferentes sistemas operativos pode ser algo difícil, quando comparada, por exemplo, com a mesma operação mas executada apenas entre iPhones.
O mesmo acontece quando precisas de transferir algum ficheiro do teu iPhone para um PC: prepara-te para alguns entraves, principalmente se o ficheiro em questão for grande... Por outro lado, quando tal situação ocorre entre este mesmo smartphone e um Mac, o procedimento é claro e transparente.
O iOS é muito mais simples de utilizar
A simplicidade do iOS é um dos principais fatores que faz com que os utilizadores adotem o mesmo, e se mantenham fiéis durante anos. A curva de aprendizagem é curta, e mesmo quando migramos para um iPhone superior não são notadas diferenças, ao contrário do que acontece entre diferentes marcas de equipamentos Android, em que cada uma usa a sua própria personalização.
A gestão de ficheiros do iOS é má
À semelhança daquilo que acontece com a transferência de ficheiros abordada no primeiro ponto, também a sua gestão dentro do próprio iPhone roça por vezes o ridículo... Enquanto num Android mover conteúdo entre pastas, por exemplo, é algo simples e rápido, no iOS o cenário não é bem o mesmo.
A aplicação "Ficheiros" da Apple não é intuitiva, não está muito bem integrada com o sistema e tem alguns recursos em falta. Sem dúvida que isto é algo que merece ser revisto.
Aplicações e jogos são melhor otimizados no iOS
Dado que este sistema operativo da maçã é fechado e mais controlado que o Android, é natural que o conteúdo externo (aplicações e jogos) desenvolvido para o mesmo seja alvo de um escrutínio maior. Como resultado disso, a sua otimização é superior, e algo que também contribui para essa situação é o infinitamente menor número de modelos de iPhone, quando comparado com o manancial de Androids existentes.
Naturalmente, para os programadores de aplicações é mais fácil adaptar o seu trabalho para alguns equipamentos específicos (iPhones) do que para milhões de aparelhos diferentes (Androids) o que acaba por resultar em versões de apps mais genéricas e menos elaboradas destinadas ao robô verde.
Vais perder alguns recursos do Android
Como é do conhecimento geral, a Apple demora mais tempo a dotar os iPhones com novas características que surgem no mercado, enquanto no Android essa adoção é significativamente mais rápida. Falamos não só de recursos de hardware mas também de software, principalmente no âmbito da personalização do sistema, algo que por vezes é possível de ser colmatado com o recurso a aplicações externas, mas outras vezes nem isso.
A experiência de câmara é muito polida
Apesar do hardware fotográfico presente nos iPhones ser dos melhores do mercado, a experiência com a aplicação nativa da câmara é muito básica e limpa. Isto pode ser do agrado de alguns, mas certamente que outros tantos vão sentir falta de determinadas funcionalidades oferecidas por modelos Android.
Apesar disso, o muito ou pouco que a câmara do iPhone faz nativamente acaba por o fazer bem, e com resultados dignos, principalmente no que ao vídeo diz respeito.
As atualizações de software chegam na hora certa
No iOS, sempre que a Apple lança uma atualização de software, todos os iPhones a recebem ao mesmo tempo, em todo o mundo. Isto contraria claramente o que acontece no universo Android, no qual as marcas vão gradualmente atualizando os seus aparelhos, modelo a modelo, versão a versão, muitas vezes deixando para trás os smartphones mais antigos ou menos poderosos, ainda que recentes.
O ecossistema Apple prende-te sem dó nem piedade
Se gostas de Android, tens imensas opções à tua disposição, de diferentes marcas e com especificações e preços completamente distintos. Podes emparelhar um smartphone Samsung com uns auscultadores da Huawei e um smartwatch da Xiaomi, que está tudo bem.
Já no que toca à Apple, a interação única conseguida apenas entre os equipamentos da marca acaba por te levar a adquiri-los, quer queiras quer não, em certa medida...
O iMessage limita a experiência de troca de mensagens
A limitação da presença do iMessage apenas em iPhones acaba por determinar a qualidade da experiência de utilização; enquanto o nosso interlocutor possuir um iPhone, tudo corre bem; mas quando conversamos com alguém que usa Android a questão muda de figura, pois ficamos limitados ao envio e receção apenas de texto simples, como acontecia antigamente. O ideal era a Apple abrir o iMessage a smartphones com o sistema da Google, ou então passar a usar o protocolo RCS... Mas não vemos nenhuma destas opções a suceder, pelo menos a curto prazo.
O serviço de apoio ao cliente da Apple é melhor
A importância dada ao serviço prestado ao cliente é, para muitos, um fator com bastante peso na hora de manter fidelidade a uma marca. Ora, no caso da Apple, esse serviço é exímio quando comparado com a maioria das fabricantes de smartphones Android. Para isso, em muito contribui, mais uma vez, o facto de serem vendidos muito menos iPhones que equipamentos Android, dado o contraste existente entre o número de modelos de um e do outro.
Inevitavelmente, qualquer mudança radical implica a aceitação de determinados condicionalismos, e o caso aqui abordado não é exceção. Contudo, tudo se ultrapassa, e no final o importante é que o cliente fique agradado com a sua escolha.
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